A bola da vez.

A capa da veja de 5 de maio traz Ronaldo, o gordo, coberto com um pó branco e os dizeres: O “Fenômeno” podia ser um Pelé, mas de escândalo em escândalo sua imagem se desfaz como a de Maradona. Acho que eu nunca vi tantos erros conceituais em uma única frase. E sem me esforçar, foram as três primeiras coisas que me vieram à cabeça quando li esta porcaria.

Em primeiro lugar, o Ronaldo para ser o Pelé tinha que ter jogado muito mais bola, tinha que ter feito muito mais gols tinha que jogar na meia, tinha que um monte de coisas que não fez. Erro número 1, o Ronaldo não seria o Pelé

Em segundo lugar, a imagem de Maradona não se desfaz. Tanto é que ele continua sendo alvo de comparação com outros do mundo da bola até hoje, como nesta ‘ilustre capa da veja’. Até hoje mostram-se os gols de Maradona, comparam à ele jogadores de diferentes ‘safras’ argentinas como Riquelme e Messi. Ele é apresentador de um bem sucedido programa de TV na Argentina e virou ídolo de uma Igreja. Além do que, para ele ser o Maradona, tinha que jogar mais bola, ganhar uma copa sozinho, jogar na meia e cheirar muito, mas muuuito mais pó que o Maradona.

E, finalizando, ‘De escândalo em escândalo’??? Não me lembro de muitos outros. Se não me engano o mais mal falado até hoje é da Cicarelli que expulsou a ex do fenômeno do castelo de chantily. Tem uma história mal explicada (mal contada??) sobre uma suposta ligação dele com um traficante, mas é assim. Se eu vou num restaurante, quem fala comigo é o garçom. Com o Ronaldo é o dono. Se eu vou na boca... já viu né.

Quanta groselha para uma só frase, né?

Piuas.